O Ventilador Literário é um projeto em que escritas inusitadas e literaturas danadas encontram abrigo e difusão. Nosso intuito é estabelecer pontes de difusão e colaboração a partir da América Latina, possibilitando que se tenha visão do que é produzido no Brasil e nos países próximos, em seus diálogos com a literatura sem fronteiras.
Os autores, ao participarem do projeto disponibilizando seus escritos e fomentando eventos, são parte ativa dessa congregação cultural da periferia antropofágica.
Acolhemos autores de mérito artístico, mas não necessariamente conhecidos pelo grande público. Assim, prestamos um serviço aos leitores e autores, ao tratar de nomes e temas que, em geral, não estão na pauta da imprensa.
O site ventiladorliterario.com divulga produção poética, ficcional, resenhas críticas, ensaios, bem como conteúdos jornalísticos de interesse. Estamos comprometidos com a produção qualidade. Buscamos a excelência editorial paralelamente à sustentabilidade de nossas operações.
Colocamos em prática duas iniciativas complementares:
(i) Mantemos o site de acesso gratuito, seja no blogue ou na seção Publicações , que tem o objetivo central de divulgação dos trabalhos e de ativação de redes culturais de cooperação;
(ii) Viabilizamos, na cooperação com parceiros, a produção de livros contemporâneos e clássicos.
Tendo em vista sua característica multicultural, atenta à metamorfose da língua, o site traz textos em português, castelhano, portunhol e portunhol selvagem, isto é, o idioma com contribuições indígenas.
"El país desmoronou sobre la realidade. La realidade desmoronou sobre las cabezas. La história amanheceu contaminada em meio a los escombros. Em meio a los escombros del futuro, las literaturas son tan importantes como respirar. La literatura non como beletrismo literário, mas como um ventilador capaz de derreter el gelo de los korazones de los lectores.”
“¿Lo que más admiro de un escritor? Que maneje fuerzas que lo arrebaten, que parezca que van a destruirlo. Que se apodere de ese reto y disuelva la resistencia. Que destruya el lenguaje y que cree el lenguaje. Que durante el día no tenga pasado y que por la noche sea milenario. Que le guste la granada que nunca ha probado y que le guste la guayaba que prueba todos los días.”
“De alguma forma nos acanalhamos. Por que foi que um dos meus livros saiu tão ruim, pior que os outros? pergunta o crítico honesto. E alinha explicações inaceitáveis. Nada disso: acho que é ruim porque está mal escrito. E está mal escrito porque não foi emendado, não se cortou pelo menos a terça parte dele. [...]
Quem dormiu no chão deve se lembrar disso:
impor-se disciplina."